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sexta-feira, abril 09, 2010

Testando leitores de feed

A próxima tarefa da disciplina de Cibercultura e Jornalismo Digital é fazer uma avaliação de um leitor de RSS instalado no meu computador e de um sistema semelhante fornecido pelo Google, o Google Reader (o que o Google não oferece hoje em dia, não é mesmo?). Segui a sugestão feita pela professora e instalei o FeedReader como leitor de RSS. A primeira e mais visível diferença entre os leitores é a forma de acesso. Enquanto que o único pré-requisito para participar do GReader é ter uma conta de email no Google, o Feed precisou ser instalado. A partir daí os dois sistemas operam por caminhos vizinhos, mas não iguais. Primeiramente, o Feedreader cria uma caixinha no canto da tela toda vez que algum dos sites cadastrados faz alguma atualização. É como quando o MSN fica aberto e alguém manda uma mensagem para você. Logo vai aparecer um box na sua tela. Ferramenta muito útil, mas é preciso saber usá-la, como vou explicar adiante. O Feed lhe permite ler conteúdos no próprio programa, sem que você seja deslocado para o site do RSS que você clicou, como acontece no GReader. Isto é, eu, mesmo offline, consegui ler o conteúdo dos blogs que inscrevi sem ter que ir aos sites em que as informações foram publicadas. Na página do feed, eles estavam expostos no canto direito. Isto, claro, economiza cliques e tempo, mas em consequência não recebo as atualizações. Fico só com o conteúdo “antigo”. Infelizmente, nem todos os RSS funcionam assim. No Superesportes e na Folha online só consegui ler as matérias clicando no link que me mandava direto para os sites. Logo, precisei da Internet. O GReader funciona somente como o auxílio da rede mundial de computadores. Sem conexão, sem material. Ponto negativo!
Em compensação, o aplicativo do Google interage mais com o seu usuário. Ele apresenta, por exemplo, os marcadores gostar, compartilhar, enviar por email e adicionar tags. Ainda, ele apresenta as tendências de leitura dos últimos trinta dias dos sites que você adicionou. Assim, é possível saber a porcentagem de matérias lidas dentre todas as atualizações. O GReader também dispõe de estatísticas que mostram quantas pessoas estão inscritas em cada site cadastrado. A Folha online tem mais de 149 mil seguidores, enquanto o Superesportes tem pouco mais de 562. Além disso, você pode ser informado de quantas atualizações são feitas por dia. O Estadão atualiza mais de 33 notícias por dia. A mais interessante função desenvolvida pelo GReader é o compartilhamento de conteúdo com outros usuários, aplicativo que o FeedReader não tem. No próprio campo de busca de feeds você procura por itens compartilhados por pessoas, utilizando nome, local, interesses etc. O internauta pode criar um pacote de interesse com seus amigos. Por exemplo: futebol no clube da PUC.
A meu ver, a forma de “conquistar” um potencial usuário é mais eficiente no FeedReader. A janelinha que aparece na tela não foi um problema para mim, como é para algumas pessoas. Como disse anteriormente, o grande X da questão é saber como você vai usar o programa. Ou seja, é necessário saber O QUE você está adicionando. Se você fica incomodado com a caixinha pulando, então seja esperto e não adicione feeds de atualização constante. Para mim, o FeedReader foi muito positivo porque inscrevi, em grande parte, blogs que não são atualizados com muita frequencia. Assim, as chamadas que apareciam nas janelinhas despertaram a minha vontade de ler. Ponto para o Feed.
Como proposta de levar a informação para o usuário, sem que este tenha que se deslocar aos sites de sua preferência, os leitores cumprem com o prometido. São fáceis de operar e tem uma boa capacidade de armazenamento. O GoogleReader pode ser acessado de qualquer lugar que esteja conectado à Internet. Já o FeedReader só funciona no computador em que foi instalado. Pensando assim, como forma de transmissão de conteúdo online, o aplicativo do Feed restringe o acesso à informação a um local. Para nós, futuros jornalistas, é imprescindível estar sempre conectado ao máximo de conteúdo possível. Faz parte de uma próxima discussão pensar se somos nós que temos que buscar este conteúdo ou se é ele que deve chegar até nós. Diferenças à parte, o fato é que os leitores de feed são atuais e, mais importante, são muito úteis a qualquer cidadão que queira ficar bem informado.

Postado por Denise Niffinegger

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1 Comentários:

  • Ei, Denise,
    boa análise e bom texto. Faço apenas uma consideração acerca da forma do texto, que ficou muito longo. Isso poderia ter sido facilmente corrigido com links e/ou recursos multimídia como um vídeo ou outras imagens sobre o assunto.
    abs,

    Por Blogger Daniela Serra, Às qui. abr. 29, 10:11:00 AM  

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