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sexta-feira, junho 11, 2010

As Histórias do Prédio 13

Inicio o último post do semestre letivo. Enfim, chegou o último dia de aula e neste momento começa o primeiro fim de semana de férias. Portanto, com milhões de trabalhos e provas para estudar na última semana, venho aqui, com grande pesar, dizer que nosso trabalho ficou um pouco diferente do que foi prometido em nosso projeto.

Ficou diferente, inclusive, no meu ponto de vista, ficou mais rico de informações do que esperava anteriormente. Porém, as reconstituições não foram cumpridas e alguns minutos passaram além do esperado.

É isso, espero que gostem do nosso trabalho de conclusão da disciplina de Cibercultura, o vídeo foi realizado pela dupla Daniela e Denise no decorrer da última semana de aula do período.

Segue o link do nosso vídeo! Assista, ficou muito divertido!
http://www.youtube.com/watch?v=kRqqcIk_8j0

Postado por Daniela Rezende

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segunda-feira, maio 31, 2010

O Trabalho Final

Como todo bom final de período, temos sempre um exercício trabalhoso para encerrar o semestre. O projeto do exercício citado segue abaixo, e deixará saudades quando concluído, pois será o último post feito para a disciplina de Cibercultura e Jornalismo Digital, da professora Daniela Serra.

Produção de documentário jornalístico em vídeo

Sinopse:
A partir da primeira ideia que tivemos (contar histórias de personagens interessantes), reduzimos o enfoque até chegarmos ao nosso tema principal: as histórias do prédio 13 do campus Coração Eucarístico (PUC). Pretendemos conversar com profissionais antigos que ainda trabalham no prédio (professores, funcionários e também alunos) e que possam contar os casos que marcaram época. Por esse motivo, não delimitamos um tempo certo de resgate das histórias e contamos com a boa memória dos entrevistados. Vamos utilizar o recurso de entrevistas, dados, e reconstituições dos melhores casos. Para isso, vamos utilizar vídeo e programas específicos na internet.

Roteiro:
Abriremos o vídeodocumentário contando um pouco da história do prédio 13, com um áudio em off e algumas imagens do local.
A partir daí, começaremos a recolher depoimentos em forma de vídeo, áudio e fotografias dos professores que estão há mais tempo na universidade e professores que foram alunos e hoje dão aulas para os universitários do prédio 13. Pensamos em nomes como José Milton, Maria Líbia, Fernando Lacerda, Euclides Cunha (Kika), José Márcio, Haroldo, Glória Gomide, José Maria, Ivone, Ércio Senna, Daniela Serra e Márcio Serelle.
De acordo com os depoimentos, vamos tentar fazer reconstituições das histórias contadas, uma espécie de simulação para reviver as histórias presenciadas.
Ouviremos também o dono da cantina, Márcio, que poderá dar seu depoimento sobre os anos que tem contato com os professores e alunos, as histórias que ouvia nas cantinas e os fatos de que tinha notícia no prédio 13.
Ouviremos a atual gestão do DAJOMIS para relatar histórias que aconteceram dentro do DA e nos corredores do prédio 13.
Entrevistaremos também a Susana, que trabalha na secretaria do prédio, para saber histórias sobre problemas ou situações engraçadas vividas na secretaria.
Será feita apenas uma pergunta por entrevistado, já que o intuito é que contem as histórias ocorridas no prédio treze. Cada entrevista durará cerca de 30 segundos.

(A) blocos:
Primeiro bloco: fotos do interior e exterior do prédio. Áudio em off com alguns dados recolhidos (fundação do prédio – número de alunos, funcionários)
Segundo bloco: Entrevistas (em vídeo) com os personagens.
Terceiro bloco: animações + sonora
(Se possível, usar áudio do entrevistado e animação do fato)

(B) Conteúdos informativos:
Narração em off, vídeo, entrevistas.

(C) Duração:
Abertura – primeiro bloco: 30 a 40s
Entrevistas – 2min 30 sg
Animações – restante do tempo

(D) Desenvolvimento:
Tema principal entrevista – histórias curiosas do prédio. Pergunta simples e direta (narração do fato)
Entrevistados: José Milton, Maria Líbia, Fernando Lacerda, Euclides Cunha (Kika), José Márcio, Haroldo, Glória Gomide, Ércio, Ivone, Daniela Serra e Márcio Serelle. Funcionários (secretaria, pessoal da limpeza, cantina). DA de Comunicação.

(E) Cronograma:
Pesquisa sobre o prédio: 01 e 02 de junho
Entrevistas com professores, funcionários e Márcio: de 07 a 10 de junho
Edição: de 10 a 13 junho


Postado por Daniela Rezende e Denise Niffinegger

sábado, maio 29, 2010

Bienal das novidades

Entre os dias 14 e 23 de maio Belo Horizonte sediou a 2ª Bienal Internacional do Livro. O evento, realizado no Expominas, contou com a presença de várias editoras e trouxe novidades e inovações em diversas áreas. Grandes empresas de comunicação estavam presentes, como os Diários Associados e a Rede Globo, além de editoras renomadas como a Saraiva e a Ática.
Em meio às diversas opções ofertadas pelos expositores, encontramos algo inusitado, que despertou a curiosidade de muitos visitantes. Parentes dos livros de bolso, mas com um tamanho ainda menor, estão os menores livros do mundo, da editora peruana Los Livros Mas Pequeños Del Mundo.


Os minilivros expostos

Elias Llacsahuango, representante comercial da distribuidora Ciex Caudivo no Brasil, nos contou como foi a experiência de trazer os livros peruanos para o Brasil.

Elias Llacsahuango no momento da entrevista



Elias Llacsahuango fala da experiência de vender os livros no Brasil e a expectativa para a Bienal

Clientes conhecendo os pequenos livros

A editora possui um acervo de mais de 300 livros, divididos de acordo com temas definidos a partir da procura dos clientes. “A editora está lançando livros de domínio público, que são muito conceituados e conhecidos”. Entre os títulos, estão clássicos como O Pequeno Príncipe, a Bíblia, Romeu e Julieta e a Arte da Guerra. Obras de Machado de Assis, Nietzsche, Maquiavel, além de temas como literatura brasileira, espiritismo e línguas estrangeiras.
De acordo com o representante, são cinco tamanhos que variam entre 0,5cm x 1 cm até 5cm x 6cm.



O menor livro da estande, com 0,5 cm por 1cm


Com parte da produção feita artesanalmente, os livros são ilustrados, tem capa dura, marcador de página e o conteúdo é integral. “Não é somente a arte, é também o conteúdo. As pessoas conseguem ler e aprender” explica.

Para Elias, os livros são comprados para presentear em 80% das vezes, inclusive como lembrança de casamento e formatura. Foi com este objetivo que o ator Sandro Guimarães acabou comprando dois exemplares, incluindo um livro de signos para a namorada. Ele conta que não conhecia os livros até chegar à Bienal e que, apesar do texto integral, o tamanho do livro não é ideal para leitura, pelo fato da letra ser muito pequena. Confira o áudio em que o ator fala da estética e do preço:



Sandro Guimarães dá a sua opinião sobre os livros

Os livrinhos não atraíram apenas crianças, apesar do forte apelo visual. Vários jovens, adultos e idosos se renderam a criatividade dos livros e foram conferir de perto.


As visitantes Antônia Augusta e Sônia Maria gostaram do visual dos livros, porém contestaram o preço. “Eles são ilustrados, a letra é boa de ler, pena que são caros”, comentou Sônia.
Já a clientela infantil ficou admirada diante do tamanho das letras e da quantidade de páginas.


Crianças descobrindo o universo dos minilivros

Apesar da forte presença de crianças, o representante comercial garantiu que o público é preferencialmente adulto “São pessoas entre 25 e 60 anos e 60% deste público são mulheres. Mães, tias, professoras que compram para presentear”, diz.
De acordo com Elias, ao se depararem com o tamanho reduzido dos livros, a primeira impressão dos visitantes é de susto. “Quando as pessoas chegam aqui, elas perguntam: ‘esse livro é de verdade mesmo?’ “, diverte-se. O grande prazer de trabalhar com os livrinhos vem da satisfação dos clientes. “A gente não vende o produto em si, a gente tenta vender um pouco de alegria, de felicidade para as pessoas, através de um presente diferenciado”, conta.


Elias fala do prazer de trabalhar com os livros

Para conhecer um pouco mais dos minilivros, acesse: http://www.osmenoreslivrosdomundo.com.br/



Postado por Daniela Rezende e Denise Niffinegger

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quarta-feira, maio 19, 2010

Fórum Verde Paralelo

Hoje dia 19 e amanhã dia 20 de maio estará acontecendo o III Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade, no Rio de Janeiro. Alguns alunos do curso de Comunicação Social - Jornalismo Puc Minas Coração Eucarístico e São Gabriel, sob a orientação da professora Daniela Serra, estão fazendo a cobertura do fórum no blog www.forumverdeparalelo.blogspot.com
Acessem, vale a pena ler!

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quinta-feira, maio 06, 2010

Mais sobre internet e política


Texto feito com base no artigo INTERNET E PARTICIPAÇÃO POLÍTICA EM SOCIEDADES DEMOCRÁTICAS do pesquisador Wilson Gomes. Disponível no site : http://www.gepicc.ufba.br/enlepicc/pdf/WilsonGomes.pdf
Apresentado como introdução em sala de aula, seguem agora as considerações finais.


Em seu estudo acerca das relações entre a Internet e a participação política, Wilson Gomes afirma que a apatia crescente por parte dos eleitores é resultado das práticas e métodos da política atual. Segundo Gomes os eleitores não têm uma ativa participação política porque se sentem impotentes, uma vez que a democracia instaurada é tão distante da ideal. Isto é, os valores e práticas da democracia contemporânea foram embriagados por uma péssima imagem pública, a começar pelo jogo político de autopromoção e enriquecimento de partidos políticos. Por meio dos acontecimentos que ocorrem na esfera política, a democracia estaria em crise, principalmente no que se refere à condução de assuntos políticos e a sua vinculação à opinião pública. A conseqüência mais próxima e lógica é o desinteresse dos eleitores e a desconfiança perante a política, uma desconexão entre a sociedade civil e política, dentre outros fatores. O que falta é um sentimento de efetividade das ações políticas em relação à sociedade, o que acarreta na falta de conexão entre causa e efeito no que tange às práticas do cidadão. A convicção de que o político vai dar voz ao seu eleitor se esvai na medida em que isso quase nunca acontece. Não existe, portanto, entre os atores, um elo onde exista ao mínimo um feedback.
Seguindo o raciocínio, Gomes apresenta três condições necessárias para a participação política. São elas: cognitiva, cultural e instrumental. A primeira refere-se às informações necessárias para entender o aparelho político, seus instrumentos, processos, dentre outros. A segunda reúne as convicções e representações que podem ser importantes para estimular a participação política. Se um cidadão sente que a sua intervenção acerca de um assunto pode fazer diferença, então ele se sentirá compelido a fazê-la de modo mais constante. Uma imagem adequada do Estado, seus representantes e instituições, compreendidos no domínio público, pode contribuir para que a cultura cívica seja mais predominante. Por fim, as condições instrumentais dizem respeito, principalmente, às oportunidades. Convicções que surgem mediante uma experiência concreta e que conseguem ter êxito nas oportunidades democráticas são, de certa maneira, reforçadas positivamente.
Em uma sociedade cada vez mais individualista, onde as informações são extremamente difusas e mutáveis, a Internet surge como uma mídia de valorização. Nela seu público não age apenas como receptor, ele pode interagir no ciberespaço e fazer parte do pólo produtor e emissor de ideias. As características que propiciam esse ‘avanço da democracia’ na web, não são compartilhadas por outras mídias, que apresentam algumas deficiências. As mais relevantes citadas por Gomes para o exercício da cidadania online são: a quebra dos limites de tempo e espaço, amplo arquivo de informações, conveniência e comodidade ao utilizar o suporte, transparência e abertura no acesso, ausência de um gatekepper (agente de controle), interação retroativa e espaço para as minorias.
Ao final de sua análise, o autor questiona o caráter único da Web e desmistifica a afirmação de que a Internet, sem o auxílio de qualquer outra mídia de massa, seja capaz de abranger a participação política ao ponto de uma democracia ideal. Pois segundo Gomes, os ‘antigos’ meios de comunicação, rádio, mídia impressa e televisão, não são tão desvirtuados quando o assunto é política. Muitos participam ativamente na construção de uma sociedade participativa, onde ocorra interação entre os candidatos e os eleitores. Para alcançar um estado democrático mais ‘puro’ é preciso movimentar todas as mídias, mas como nos diz o autor, essa “já é outra história”. Por último há o alerta de que os recursos sociais (entre eles a Internet) não podem concretizar e nem frustrar promessas de efeitos sociais. Isto porque são os agentes sociais os agentes capazes de fazer promessas ou não. A Internet surge apenas como um meio onde os cidadãos podem retirar o que há de vantajoso para a construção de uma democracia. É um lugar de possibilidades que devem ser manobradas em oportunidades democráticas.

Por Denise Niffinegger e Sara Souza

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segunda-feira, abril 26, 2010

Os donos do apito

Tomamos a liberdade de postar alguns temas de nosso interesse enquanto não surgem exercícios de Cibercultura a serem feitos.
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Quem acompanha futebol deve ter visto os últimos capítulos da trama Campeonato Mineiro, dessa vez envolvendo arbitragem e dirigentes esportivos. Não é de hoje que os juízes mineiros se envolvem em queixas e reclamações a respeito dos seus desempenhos como árbitros. Também não é novidade o estardalhaço que alguns dirigentes de clubes fazem quando são prejudicados dentro das quatro linhas. Não estou dizendo que eles não devam cobrar por seus direitos enquanto equipes de futebol que almejam o título estadual (ainda que alguns não assumam esta postura). O que acontece, e aconteceu há alguns dias, foi no jogo entre Cruzeiro e Ipatinga, na segunda partida das semifinais do Mineiro. Pensei: “ainda bem que o Ipatinga conseguiu ganhar, caso contrário alguns iam colocar a boca no trombone ou puxar o tapete alheio, outros iam comprar um bilhete só de ida para algum fim de mundo. Os mais religiosos iriam recorrer aos deuses supremos da CBF e até mesmo da FIFA, rogando por um pouco de misericórdia na arbitragem do Estado.” Apesar de ter se saído vencedor e assegurado uma vaga na final do Campeonato, o Ipatinga não deixou passar em branco e questionou os dois pênaltis não marcados a seu favor, além de um gol legítimo anulado pelo bandeirinha. Na noite de domingo após a partida, lá estava o presidente do Tigre em um programa de TV esbravejando a injustiça orquestrada contra sua equipe. Sobrou até para o comentarista de arbitragem do programa. Vamos aos fatos apresentados por Itair Machado, presidente do Ipatinga;
Baseando-se na coluna do jornalista esportivo Jaeci Carvalho, veiculada no jornal Estado de Minas no último dia dez de abril, o dirigente afirmou que o técnico do Atlético Vanderlei Luxemburgo estaria interferindo na escala de árbitros realizada pela Federação Mineira. A acusação é a de que o técnico alvinegro teria solicitado outro juiz para apitar o clássico contra o América, nas quartas de final do Campeonato, alegando que o árbitro escolhido seria muito “rígido”. Luxemburgo, bem ao seu estilo, rebateu as críticas e chamou mandatário ipatinguense de “projeto de dirigente”. Para apimentar mais a situação, o árbitro que havia sido escalado oficialmente, André Luiz Dias Lopes, disse que não estava contundido, como foi anunciado pelo presidente da Federação Mineira de Futebol.
E lá se vão outras tantas discussões. Vou parar por aqui porque isso mais parece uma história sem fim. Nessa briga de leões os mais prejudicados não são os que se intitulam vítimas. Mais uma vez quem sai perdendo é o torcedor que apóia e ama o time do coração, mas que não consegue e não pode gostar de um futebol que, infelizemente, é cada vez menos valorizado dentro das quatro linhas, e sim vangloriado fora delas.

Denise Niffinegger

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sexta-feira, abril 09, 2010

Formadores de opinião: A importância do jornalismo online segundo Bruno Furtado

O jornalista esportivo Bruno Furtado, ex-aluno da PUC, contou suas experiências como repórter do site Superesportes, do Portal UAI, numa palestra realizada para os alunos do quarto período de Jornalismo da Puc Minas.

Desde o ano 2000, Bruno Furtado trabalha no site como repórter e garante que o jornalismo online não é ‘sem graça’ como o jornalismo impresso. A internet é um meio de conteúdo ilimitado e de rápidas atualizações, ao contrário dos veículos impressos, por exemplo, que não conseguem atualizar com o mesmo imediatismo suas notícias.

A vantagem dos jornalistas recém formados, que trabalham na área online, é poder postar informações com essa instantaneidade que o impresso não permite. Antes existia uma rixa entre os repórteres de jornalismo impresso e online, porque a apuração era feita junta, mas a informação na internet era divulgada com maior rapidez. Hoje não existe mais essa rivalidade, porque o impresso compreendeu que não conseguirá alcançar o imediatismo do online, e o online compreendeu que nunca terá um conteúdo tão completo quanto o impresso. Inclusive, hoje existe a troca de informações entre os veículos, prova de que a rivalidade teve um fim.

As oportunidades para estagiários também são disponibilizadas pelo jornalismo online. Segundo Bruno, é uma vantagem para o aluno estagiar na internet, porque ele irá trabalhar como um jornalista formado, devido às funções que ocupará, enquanto em redações de impresso ele irá apurar apenas alguns cadernos. Em média, um repórter e um estagiário podem redigir, juntos, cerca de 18 reportagens diárias.

Postado por Daniela Rezende

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